Curitiba - A torcida organizada do Coritiba se manifestou nas redes sociais após o diretor da Império Alviverde ser baleado durante uma briga generalizada na noite deste domingo (23). O caso aconteceu em frente ao Couto Pereira, em Curitiba, durante a comemoração do título da Série B.

Segundo informações do repórter Marcelo Borges, da Ric RECORD, o diretor da torcida estaria com um revólver calibre .38 e teria efetuado três disparos para cima na tentativa de dispersar a briga.
Em nota, a torcida organizada alegou que a arma não era do diretor, e sim de um outro torcedor que teria começado a confusão.
“O diretor da torcida foi baleado por um policial à paisana após tentar separar uma briga envolvendo um indivíduo que já vinha causando problemas há muito tempo. Durante a confusão, ele conseguiu tomar a arma desse indivíduo e, ao tentar se afastar do local para evitar algo pior, foi atingido por cinco disparos”.
Ainda, a Império informou que o diretor da torcida foi atingido por cinco disparos e precisou passar por uma cirurgia durante a madrugada desta segunda-feira (24), e está internado na UTI, no Hospital do Trabalhador.
Diretor da Império Alviverde é baleado
Um policial militar que estava de folga, também torcedor do Coritiba, ouviu os tiros enquanto estava em um bar anexo ao estádio. O agente seguiu até o local da confusão e encontrou o torcedor saindo com a arma ainda nas mãos.

“Foi uma briga generalizada dentro do estádio que acabou progredindo para o lado de fora, onde um indivíduo foi visualizado com um 38. Ele sacou essa arma e um policial que estava à paisana, ao visualizar ele com a arma, acabou efetuando disparos”, explicou a aspirante Ana Moura, do 33° Batalhão da Polícia Militar do Paraná (PMPR).
Em contrapartida ao que diz a Império, a polícia informou que o PM efetuou dois disparos, que atingiram o torcedor na região do abdômen. A vítima foi socorrida por uma ambulância privada que presta atendimento durante eventos no estádio. Baleado, o diretor da Império foi encaminhado ao Hospital do Trabalhador em estado grave, porém consciente e estável.
O policial apresentou a arma aos colegas que chegaram ao local para atender a ocorrência e, em seguida, foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento. O teste do bafômetro foi realizado e não apontou ingestão de álcool.
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