Cascavel e Londrina - A vítima do incêndio em Cascavel, que teve 70% do corpo queimado, não conseguiu transferência para Londrina, nesta quinta-feira (16). A advogada Juliane Suelen Vieira dos Reis, de 28 anos, seria transferida de helicóptero do Oeste do Paraná para o Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, que é referência no tratamento de pacientes queimados, mas as fortes chuvas e ventos na região impediram o transporte.

À esquerda, advogada que teve 70% do corpo queimado em incêndio, e à direita, imagem do prédio em Cascavel em chamas
Transporte da vítima até Londrina não tem nova data prevista. (Foto: Reprodução Redes Sociais)

“Apesar dos esforços empregados para garantir a transferência, foi preciso retornar com a paciente ao HUOP. Ainda não há previsão sobre uma nova tentativa de transferência”, pontuou, em nota, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná.

Dessa forma, a vítima do incêndio em Cascavel deve seguir internada, em estado grave, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná.

Criança resgatada no incêndio foi transferida para Curitiba

Outra vítima do incêndio em um prédio de Cascavel, um menino, de quatro anos, foi transferido nesta quinta-feira para o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba. Assim como o centro médico de Londrina, esse local também é referência no tratamento de pacientes queimados.

O menino é primo de 2º grau da advogada e também foi retirado do apartamento pela janela do local pela mulher.

Em pronunciamento por nota, o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie apontou que o menino precisou receber curativos no centro cirúrgico do centro médico, com objetivo de tratar as queimaduras.

O Hospital ainda apontou que a vítima apresenta queimaduras principalmente nas vias aéreas, com sinais de acometimento da traqueia, e permanece intubado para proteção das vias respiratórias. O quadro segue sendo considerado grave.

Outra vítima do incêndio, uma mulher, de 51 anos, segue internada na UTI do o Hospital Universitário do Oeste do Paraná. Ela é mãe da advogada que teve 70% do corpo queimado.

Para fazer o resgate das vítimas, dois agentes do Corpo de Bombeiros do Paraná precisaram entrar no apartamento. Um desses bombeiros sofreu queimaduras em 11% do corpo e também precisou ser internado em Cascavel.

Polícia aponta que causa provável do incêndio não é criminal

Montagem com fotos do prédio em chamas em Cascavel
Advogada pendurada em prédio de 13 andares durante incêndio em Cascavel (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Em entrevista coletiva, concedida na manhã desta quinta-feira, o delegado da Polícia Civil do Paraná (PCPR) Ian Leão disse que a perícia inicial feita no local pela Polícia Científica apontou causa acidental no incêndio que feriu cinco pessoas em um prédio de Cascavel.

“A partir que o Corpo de Bombeiros liberou o local para que a Polícia Científica fizesse o exame no local do incêndio, os peritos se dirijam até lá. No presente momento, pelas informações coletadas junto às equipes que trabalharam no local, não existe qualquer indício de incêndio criminoso. Então estamos tratando como incêndio acidental”, explicou o delegado.

A Polícia Civil tem um prazo de 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 30, para finalizar o inquérito sobre as causas do incêndio em um prédio de Cascavel.

Veja imagens do incêndio em Cascavel

(Vídeo: Colaboração)
(Vídeo: Colaboração)
(Vídeo: Colaboração)

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.