Incomodado com o barulho de um chá de panela, homem risca carros de convidados no bairro Vila Guaíra, em Curitiba, na noite deste domingo (24). Segundo moradores, essa não é a primeira vez que o homem toma atitudes extremas com os vizinhos (veja relato abaixo).
Homem risca carros na Vila Guaíra e é liberado após assinar termo circunstanciado
Amigos e familiares de um casal estavam reunidos em um chá de panela para comemorar a compra de uma casa quando o caso aconteceu. Em determinado momento da festa, um dos convidados precisou sair da festa e viu o homem riscando os carros estacionados.
“No momento que eu sai para deixar a minha mulher em casa, me deparei com ele riscando os carros que estavam estacionados na rua. A primeira impressão que eu tive foi de alguém tanto roubar alguma coisa, mas assim que me viu, o homem entrou em casa”, relatou um vizinho que presenciou a cena.
Em seguida, ele avisou todos que estavam na festa sobre o caso e a Polícia Militar (PM) foi chamado. O homem foi encaminhado para um batalhão, onde assinou um termo circunstanciado por dano e foi liberado. Em depoimento, ele negou que tenha riscado os carros, mas disse que estava incomodado com o barulho.
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Professor de artes marciais foi preso armado em outra confusão
Segundo relato de moradores, essa não é a primeira vez que o homem toma atitudes extremas quando fica incomodado com barulho. Bruno Tiago contou para à equipe da RIC Record TV que em uma festa de Dia das Crianças o homem, que é professor de artes marciais, chegou a atirar para cima.
“As crianças estavam brincando na cama elástica, horário próximo do meio-dia, e ele deu um tiro para cima, mesmo com todas as crianças no quintal de casa. Então, a gente tá buscando tomar alguma atitude porque alguma coisa pior pode acontecer.”
Outra vizinha relatou que uma época, o homem tinha o hábito de deixar os cachorros de grande porte soltos no meio da rua, que amedrontavam quem passava pela rua. Nessa ocasião, ele foi preso armado.
“Comentei com meu marido e ele foi conversar com o homem. Na conversa, ele disse que os cachorros iriam permanecer soltos enquanto ele quisesse. Meu marido argumentou falando que se os cachorros ficassem soltos, ele iria tomar uma providência. Nesse momento, o homem mostrou a arma e disse que a providência estava ali.”
