O inquérito sobre o deslizamento de terra na BR-376, em Guaratuba, no Litoral do Paraná, aponta questões relevantes. Uma delas é um laudo do Instituto de Criminalística, que analisou os relatórios dos últimos 14 anos de monitoramento da encosta, feitos por empresa contratada pela concessionária Arteris Litoral Sul.
De ano para ano, o monitoramento mudava o nível de risco de deslizamento da encosta, variando de zero a dois e vice-versa. Em alguns casos, sem embasar o porquê da mudança. Em outros, havia variação dos critérios técnicos de avaliação.
No entorno do Km 669, onde ocorreu o caso, houve outros deslizamentos, bem como volumes anômalos de precipitação pluvial na região.
Apesar disso, um funcionário da Arteris declarou à polícia que não eram previsíveis os deslizamentos que ocorreram.