Mariana Marins, irmã da turista brasileira Juliana que morreu em uma montanha na Indonésia, se pronunciou e sanou dúvidas sobre a morte da jovem. Em um vídeo publicado na conta do Instagram “resgatejulianamarins”, a mulher falou sobre o apoio que recebeu, sobre o laudo da autópsia e explicou quem pagará pelo translado do corpo da publicitária de 26 anos.

Juliana Marins ao lado da irmã
A irmã de Juliana Marins usou o Instagram para dar atualizações sobre a situação da turista (Foto: Instagram/resgatejulianamarins)

A princípio, Mariana iniciou o vídeo confirmando que Juliana não havia resistido e que havia morrido. Em seguida, ela agradeceu o apoio de todos que entraram em contato com ela desde o dia em que sua irmã caiu no vulcão.

“Minha irmã não resistiu ao descaso, à negligência, a tudo que aconteceu com ela lá na montanha”, relatou. “Eu agradeço muito todo o apoio de todo mundo, todo o carinho, todos os abraços, todos os corações que vocês deixaram aqui com a gente, compartilharam com a gente durante esse período.”

Além disso, a irmã contou sobre a autópsia da Juliana Marins. Em especial, Mariana criticou a atitude do hospital da Indonésia em divulgar a causa da morte da turista brasileira para a imprensa antes de se comunicar com a família, que já estava em Jacarta.

“Minha família foi chamada lá no hospital para poder receber o laudo, porém antes que eles chegassem, antes que eles tivessem acesso a esse laudo, o médico legista achou de bom-tom fazer uma coletiva de imprensa para falar para todo mundo o que tava dentro do laudo ao invés de falar para a família antes”, afirmou, indignada. “É absurdo atrás de absurdo atrás de absurdo, e não acaba mais.”

Irmã explica quem vai custear o translado do corpo de Juliana Marins

Por fim, a irmã afirmou que a Prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana Marins, custeará o translado do corpo de volta para o Brasil. De acordo com Mariana, o prefeito Rodrigo Neves (PDT) já entrou em contato com a família e está prestando todo o apoio necessário.

juliana marins
Juliana Marins foi encontrada sem vida após 80 dias presa no vulcão (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Anteriormente, o jogador de futebol Alexandre Pato havia se disponibilizado para pagar pelo transporte do corpo. De acordo com o ex-atleta, era importante para ele ajudar para que todos ‘tivessem paz’ e “para que ela possa descansar ao lado da família”.

Entretanto, após o Itamaraty explicar que não poderia arcar com o transporte, o presidente Lula alterou um decreto e garantiu que o governo brasileiro estava disposto a pagar pelo translado. A decisão teria acontecido após o político conversar com o pai de Juliana Marins.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.