Jorge Guaranho deixou o Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde deste sábado (16). Agora, o acusado pelo assassinato de Marcelo Arruda cumprirá a pena em em prisão domiciliar, monitorado com tornozeleira eletrônica, após o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Gamaliel Seme Scaff acatar o pedido de liminar.

Segundo o advogado do acusado ao Portal RIC, Jorge Guaranho ficará em Curitiba por tempo indeterminado, mesmo residindo em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.
Como a decisão tem caráter liminar, uma nova sentença sobre o caso deverá ser emitida pelo TJ-PR.
Na decisão liminar, Scaff justifica a liberação para o regime domiciliar ao apontar que Guaranho “continua muito debilitado e com dificuldade para se deslocar em razão da enfermidade e das lesões que o acometem, logo, por ora, chega-se à ilação de que sua prisão domiciliar não colocará em risco a sociedade ou o cumprimento da lei penal”.
Na última quinta-feira (13), Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato de Arruda. O ex-policial penal recebeu a sentença pelo crime de homicídio duplamente qualificado, motivo fútil e perigo comum.
Veja o momento em que Jorge Guaranho deixa o Complexo Penal:
Relembre o homicídio praticado por Jorge Guaranho contra Marcelo Arruda
Em 9 de julho de 2022, durante as comemorações do seu 50º aniversário, o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros em sua própria festa, que tinha como tema o então candidato a presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Jorge Guaranho teria invadido o evento sem ser convidado, resultando em uma discussão que terminou com a morte de Arruda.
Além de trabalhar na segurança pública, Arruda era tesoureiro municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi candidato ao cargo de vice-prefeito de Foz do Iguaçu nas eleições de 2020.
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