
“Nos sentimos mais livres e leves, quando deixamos de lado os sentimentos de ódio e revanchismo, para promover a paz e a igualdade de nossos irmãos” – Afirma Jorge Jubrail
Há três coisas simples que podemos fazer para promover nosso progresso espiritual que não dependem de esforços sobrenaturais, orações ou intermediários religiosos, apenas de atitude: encorajarmos os medrosos, apaziguarmos os ânimos dos que estão em conflito e estimularmos a fé e a esperança onde há desespero.
Nelson Mandela, uma das maiores personalidades da história moderna, importante ativista, prêmio Nobel da Paz, lutou contra o regime segregacionista na África do Sul, conhecido como Apartheid, nos deixou um belo exemplo de tolerância, solidariedade e paz. Após ter ficado preso por 27 anos injustamente, conseguiu se libertar do desejo de vingança e de ódio que poderia ter-lhe aprisionado em suas reflexões; liberto destes sentimentos pregou a paz, a união e a igualdade entre os povos.
Mandela não foi uma liderança espiritual, mas, um exemplo de que olhando para o nosso íntimo, poderemos nos tornar melhores, praticando e desejando o bem, nos tornando incentivadores da paz, exemplos de justiça e igualdade e encorajadores dos oprimidos, ainda que tenhamos motivos para alimentar sentimentos negativos, oriundos das coisas ruins que tenhamos passado.
Temos que tentar nos livrar de todo o ranço e negatividade que carregamos em nossos corações, convertendo-os em amor fraterno e solidariedade, é uma escolha íntima, ódio e vingança são venenos que matam a nós mesmos, seu antídoto, a fraternidade e solidariedade curam.
Não precisamos ser as pessoas que querem que sejamos, mas, ser o resultado daquilo que fazemos com as ações e reações que recebemos do universo. Temos a opção de ser diferentes, dependerá da forma como encararmos a vida, a escolha é nossa, destilar veneno ou ser o antídoto.
Uma prisão não necessariamente é a reclusão, o encarceramento, pode ser uma opressão que nos tira a liberdade e nos faz viver sob tensão e medo. Assim como Mandela, poderemos ser livres mesmo estando numa prisão ou nos sentirmos aprisionados, mesmo estando livres.