Curitiba - O jornalista encontrado morto e amarrado na tarde desta terça-feira (4), em Curitiba, perdeu a mãe há cerca de sete meses e por isso morava sozinho.

Segundo a Polícia Civil do Paraná (PCPR), o jornalista recebeu um homem em casa antes do crime.
Em entrevista ao repórter Leonardo Gomes da RICtv, a delegada da PCPR Magda Hofstaetter disse que esse homem é o principal suspeito do crime até o momento.
“Não há sinais de arrombamento [na casa], já que, pelo que foi apurado, houve um encontro com essa pessoa, esse amigo da vítima. Possivelmente, toda a situação aconteceu dentro da residência. Mas ainda não se pode apurar qual teria sido o motivo de uma possível discussão entre autor e vítima”, disse.
Ainda de acordo com a delegada, o jornalista teria marcado um encontro com o homem. O suspeito teria saído da residência por volta das 14h, em um veículo Hyundai HB20 e deixou o portão da casa aberto.
“A princípio, não foi encontrado nenhum outro tipo de ferimento além dos sinais de esganadura, mas é a perícia que vai poder apurar se há outros ferimentos”, complementou.
Um vizinho e amigo do jornalista ouviu gritos na casa de Cristiano na tarde desta terça e entrou na residência para verificar a ocorrência. Mas quando chegou ao local, encontrou a vítima desfalecida no chão.
Cristiano apresentava ferimentos em diversas partes do corpo, como cortes na região do supercílio. A vítima ainda estava com fita adesiva amarrada na boca.
A testemunha acionou então o Corpo de Bombeiros, que ao chegar no local constatou a morte do jornalista.
O Instituto Médico Legal (IML) também foi acionado e fez o recolhimento do corpo de Cristiano.
Para auxiliar nas investigações, a PCPR disse que está analisando imagens de câmeras de seguranças na região.
Quem era Cristiano Luiz Freitas, jornalista encontrado morto em Curitiba
Cristiano Luiz Freitas tinha 45 anos e foi encontrado morto e amarrado na própria residência, localizada no bairro Jardim das Américas.
O jornalista teve passagens por diversos veículos e empresas do Paraná como a Gazeta do Povo, Grupo RIC Paraná, Espaço Teatro Regina Vogue e o Hospital Pequeno Príncipe.
Cristiano também tinha uma empresa de comunicação social e era especializada na cobertura de cinema, tendo recebido premiações na área como o Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, além de filmes exibidos no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro e Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.
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