Jovem de 16 anos que sofreu hemorragia em motel teve morte natural, diz IML
Dez meses depois da morte de Lívia Ziamini, de 16 anos, o Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba emitiu o laudo oficial sobre o que aconteceu com a jovem enquanto ela estava em um motel com um homem de 29 anos em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Segundo o documento, ela teve uma morte natural e sofreu um edema pulmonar agudo, provavelmente, causado pela hemorragia que sofreu. Além disso, não foi observado nenhum indício de violência ou envenenamento contra a jovem.
Desde o dia 20 de janeiro deste ano, quando Lívia morreu, sua família aguardava por uma resposta para entender se ela havia sido vítima de algum crime ou se acabou falecendo em decorrência de alguma complicação clínica rara. Devido a demora para conclusão dos laudos, em setembro deste ano, o Ministério Público do Paraná (MPPR) chegou a enviar um pedido para que o IML se manifestasse em até 90 dias. Na ocasião, ao ser questionado pela RIC Record TV sobre o atraso, o IML alegou falta de estrutura e de pessoal para atender a demanda de Curitiba.
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Entenda o caso
No dia em que morreu, a adolescente disse para a mãe que iria apenas em um shopping e que voltaria logo. No entanto, cerca de uma hora depois, Lucas Nascimento de Carvalho, de 29 anos, foi até a residência e informou que Lívia estava em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pinhais.
Conforme o testemunho de Lucas, os dois estavam em um motel e mantinham uma relação sexual quando ela começou a passar mal e perder muito sangue. Ele ligou para o socorro e, diante da previsão de demora da ambulância, colocou Lívia já desmaiada no carro e a levou até a UPA. A menina chegou já sem sinais vitais, com uma forte hemorragia nas partes íntimas, e não resistiu.
Lucas sempre afirmou que não cometeu nenhum crime e que não agrediu a adolescente. Ele chegou a ser preso, mas foi solto no dia seguinte.