
A vítima foi brutalmente espancada, torturada e, depois de ferida por tiros, teve os pés e mão amarrados e foi jogada em um rio
*Com informações de Dani Lando, repórter da RICTV Santa Catarina
Helen Caroline Ceolin, de 22 anos, foi presa neste domingo (8) no bairro Parque Guarani, na zona Sul de Joinville, em Santa Catarina, acusada por matar a adolescente Letícia Vargas Borges, 17 anos, em maio de 2017, em São Francisco do Sul, cidade também catarinense. Ela era estava foragida desde a data do crime.
Na época, o crime chamou atenção pela crueldade com que foi premeditado e executado. Letícia teria sido atraída por uma suposta amiga para uma festa, mas quando chegou ao local encontrou apenas o cativeiro no qual seria brutalmente espancada, torturada e, por fim, assassinada com tiros de armas de fogo. Ela ainda teve os braços e pernas amarrados e o corpo jogado em um rio da região.
Crime passional
A motivação do crime seria passional, já que a vítima teria tido um relacionamento afetivo com Tiago da Maia, de 23 anos, conhecido como caveira e integrante de uma organização criminosa. Tiago era companheiro de Helen, que ao descobrir a traição jurou vingança. Inclusive, postando em uma rede social suas ameaças.
Organização criminosa
Sem o consentimento de Tiago, a acusada teria recorrido ao chefe da facção criminosa, Paulo Henrique dos Santos, de 28 anos, para conseguir efetuar sua revanche. De acordo com a polícia, a ordem para execução partiu de dentro do sistema prisional onde o traficante já estava detido por tráfico de drogas.
Durante o depoimento, Helen negou ter atirado contra a vítima. No entanto, segundo as investigações, ela participou de toda a ação, como ajudar amarrar e torturar a adolescente.
Helen foi encaminhada ao presídio de Itajaí, no litoral de Santa Catarina.
Outras seis pessoas já havia sido detidas pela participação na morte da jovem, entre elas, três menores de idade.
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