Uma jovem foi libertada pelas forças de segurança do Reino Unido após ser feita escrava por uma juíza da Organização das Nações Unidas (ONU), em Londres.
Lydia Mugambe foi condenada na última quinta-feira (13) pela justiça do Reino Unido pelos crimes de exploração trabalhista e conspiração para intimidação de testemunha
A jovem teria chego a Londres com o auxílio da embaixada de Uganda em Londres, tendo a juíza da ONU depositado um patrocínio fraudulento à Alta Comissão de Uganda.
A vítima recebeu um passaporte de missão oficial, mas nunca chegou a trabalhar na embaixada de Uganda. A jovem foi obrigada a trabalhar sem remuneração como empregada doméstica e babá da juíza da ONU, tendo retido o passaporte para não fugir do país.
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Após denúncias anônimas, a polícia do Reino Unido chegou até a residência da juíza da ONU em agosto de 2024 e conseguiu deter Mugambe.
A ONU então cassou qualquer imunidade diplomática da juíza, que ficou detida até ser julgada na última quinta-feira.
Desde 2023, Mugambe fazia parte do uadro de juízes do Mecanismo Residual Internacional para Tribunais Criminais da ONU.
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Editor
Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.
