O que era para ser apenas uma noite de bebedeira se tornou um pesadelo para a jovem de 24 anos, Hannah Roper. A britânica precisou passar por uma cirurgia de emergência para remover parte do crânio, após cair da escada. Após o procedimento, Hannah vive com uma “cabeça parcialmente metálica”.
O acidente aconteceu em outubro do ano passado, mas só agora a jovem se prepara para uma segunda cirurgia no cérebro após arrecadar mais de 2 mil libras (R$ 14 mil) em uma vaquinha on-line. A queda aconteceu em uma cidade vizinha de Fenton, na Inglaterra, enquanto Hannah e uma amiga aproveitavam um dia de folga.
As jovens dividiram uma garrafa de vinho e resolveram passar o fim da noite na casa da amiga de Hannah.
“Estar bêbada quase me matou”, lamenta jovem que perdeu parte crânio
Na casa, Hannah estava a caminho do banheiro, mas, por engano, abriu a porta errada, que dava acesso ao porão, e acabou caindo da escada. A amiga da jovem contou que ouviu o barulho e, ao encontrá-lo, Hannah já estava caída no pé da escada, com sangramentos no nariz e nas orelhas.
A jovem começou a desmaiar e vomitar, e a amiga decidiu chamar uma ambulância. No hospital, Hannah ouviu dos médicos que, se tivessem demorado mais para buscar ajuda, ela poderia ter morrido.
“Um erro bobo por estar bêbada quase me matou”, desabafou Hannah.
Hannah teve metade do lado esquerdo do crânio removido
A britânica precisou ter o lado esquerdo do crânio removido para aliviar a pressão e reduzir o inchaço. Além da cirurgia, Hannah Roper precisou utilizar um capacete para proteger o cérebro exposto por cinco meses, antes de receber a placa de metal para substituir a parte do crânio que faltava.
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“O cirurgião me disse foi que meu cérebro estava inchando, então tiveram que colocar um dreno para retirar o sangue. Eles removeram metade do lado esquerdo do meu crânio. Agora vou ter uma placa de metal na minha cabeça para o resto da vida. Parte da minha cabeça vai ser de metal para sempre”, relembrou a britânica.
Um ano após a queda, Hannah Roper afirma que não sofreu danos cerebrais permanentes, mas sente um extremam cansaço, além de forte tontura diária.
“Por se tratar de uma lesão cerebral, ela pode afetar tudo. Fui para a Espanha em agosto, e a lesão afetou o controle da minha temperatura; fiquei doente todos os dias. Agora também tenho desequilíbrios hormonais por causa disso”, encerrou Hannah.
*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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Estagiária de jornalismo
Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.
