Um jovem de 22 anos, morador de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que está preso desde terça-feira (6) acusado de furtar uma loja na cidade, por meio de seus advogados apresentou provas que, segundo a defesa, comprovam que ele não participou do crime. Os advogados usaram as tatuagens do cliente e também o cartão ponto do trabalho como documentos a favor do detido, que permanece preso nesta sexta-feira (9).
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O jovem é acusado de participar de um assalto a uma loja em 31 de janeiro deste ano, no bairro Costeira, em Araucária. Conforme a denúncia da 3ª Promotoria de Justiça do Foro Regional de Araucária, ele e outro homem entraram armados no estabelecimento, ameaçaram as pessoas que estavam no local e levaram celulares e outros aparelhos eletrônicos. De acordo com a promotoria, no total foram levados R$ 30 mil em objetos das vítimas.
Ainda de acordo com a denúncia apresentada pela promotoria, o jovem foi identificado por uma das vítimas pelo seu perfil nas redes sociais.
A defesa do acusado apresentou documentos que informam que ele estava trabalhando no momento que o assalto foi registrado. Entre as provas apresentadas pelos advogados estão o cartão ponto e uma declaração do supervisor do jovem no setor onde trabalha.
O RIC Mais entrou em contato com a advogada Patrícia Mesquita, que representa o jovem. Ela contou que entrou em contato com a promotoria, que sinalizou que vai soltar o cliente, mas com uso de tornozeleira eletrônica. Mesquita alega que a vítima que denunciou o cliente disse em depoimento que o suspeito que assaltou a loja tinha tatuagem, assim como o detido. A defesa teve acesso às câmeras de segurança do local do dia do crime e defende que o assaltante não apresentava tatuagens, havendo contradição na versão apresentada pela vítima.
A reportagem tentou contato com a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná (MPPR). A polícia diz que já concluiu o inquérito, mas não deu mais detalhes. O MPPR ainda não se manifestou. O jovem permanece preso em Araucária. Segundo os advogados, ele e a vítima que o reconheceu não se conhecem, portanto não existe histórico de desavenças entre eles.