Curitiba - A jovem que morreu após uma queda na banheira de um motel tinha 24 anos e deixa um filho de 5. Gabriele Cristine Barreto de Freitas foi enterrada nesta segunda-feira (2), no Cemitério Municipal Água Verde, em Curitiba. O acidente, que causou queimaduras de terceiro grau na vítima, aconteceu no dia 25 de maio, em um estabelecimento localizado em São José dos Pinhais.

Gabriele era a filha caçula de Iolanda Barreto e Nei Fernando de Freitas. Na manhã do dia 25 de maio, por volta das 6h, Iolanda recebeu a ligação que a filha estava internada no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, por conta de queimaduras sofridas em uma banheira de motel.
Nos dias seguintes, Gabriele seguiu o tratamento e chegou a ficar com o corpo todo enfaixado. Enquanto estava no hospital, a jovem chegou a gravar alguns vídeos para tranquilizar a família. Entretanto, no último sábado (31), os parentes foram surpreendidos com a notícia da morte de Gabriele.
“Perdemos um pedaço da gente, alguém que a gente ama. Agora a gente entra na casa dela, aquele cheiro de perfume. Se pudesse fazer uma justiça, seria bom. Eu sei que não vai trazer ela de volta, mas seria bom fazer justiça”, declarou Iolanda.
Morte após acidente em motel
Conforme relato da família, a jovem teria ido ao motel com um rapaz, porém, sofreu uma queda e se queimou com a temperatura da água da banheira. O acompanhante de Gabriele levou a mulher para o Pronto-Socorro 24 horas do Boqueirão, em Curitiba, e logo a moça foi transferida para o hospital.
Durante seis dias Gabriele recebeu tratamento para as queimaduras, que chegaram ao terceiro grau. Enquanto estava no hospital, a moça chegou a gravar vídeos para tranquilizar a família. Entretanto, no último sábado (31), os parentes receberam a informação da morte de Gabriele.

No atestado de óbito consta a causa como queimaduras. Para acompanhar o caso, a família contratou um advogado, que pede alguns esclarecimentos. Valter Ribeiro Junior destaca que ela não estava sozinha no momento do acidente e ninguém foi ouvido pela Polícia Civil do Paraná (PCPR)
“Se aconteceu com ela, provavelmente vai acontecer com outras pessoas. É possível que o equipamento não esteja com a manutenção em dia e possa ter gerado essa queimadura. Não é possível, não é aceitável, que você vá num estabelecimento para um momento de lazer, sair de lá todo queimado e depois vir a óbito”, disse o advogado da família.
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