
“A gente não dorme, o tempo todo como celular na mão, esperando alguma notícia e nada”, conta a irmã mais velha de Renata Larissa dos Santos
Uma jovem de 22 anos está desaparecida há cinco dias em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Renata Larissa dos Santos sumiu na noite de domingo (27), por volta das 21h30, após sair de casa, no bairro São Dimas, para ir até uma farmácia.
Segundo familiares Renata conversava com alguém por aplicativo de celular quando resolveu ir até à farmácia. Ainda sentada no sofá e enrolada em um cobertor, ela chegou a mandar um áudio dizendo “Não precisa entrar. Eu já estou saindo”. A jovem não possui carro, mas um dos familiares viu que ela embarcou em um veículo que esperava por ela na rua de casa. No entanto, não foi possível identificar o modelo ou a cor do veículo.
O celular dela também sumiu, o último sinal de localização do GPS do aparelho apontou que ela esteve no Jardim Palmas, entre a BR-116 e o Rio Palmital, em Colombo.
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Em entrevista concedida à RICTV Curitiba, Jociléia da Costa, irmã mais velha da jovem, afirma que o GPS do celular mostrou que ela chegou a ir até uma farmácia e ficar cerca de duas horas no local. Na sequência, ela teria transitado pela Estrada da Ribeira , ido sentido a sua casa, depois desistido, mudado de direção e seguido no sentido do Zoológico de Curitiba, que fica no bairro Alto Boqueirão. “No zoológico ela permaneceu por um bom tempo. Depois saiu de lá e segui para a BR-116. Um pouco antes do pedágio, ela fez o retorno e nessa volta que acaba o sinal”, conta.
A família de Renata seguiu todos os passos apontados pelo GPS na esperança de localizar a jovem, mas nenhuma pista foi encontrada.
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Renata desapareceu no dia 27 de maio. (Foto: Reprodução/Facebook)
Mensagens
Na madrugada de segunda-feira (28), aproximadamente à 1h, a mãe de Renata recebeu algumas mensagens suspeitas, via aplicativo de celular, o que fez com que a preocupação dos familiares aumentasse ainda mais. “Não tinha palavra, nada que desse para você entender o que estava escrito. Era um monte de letras sem formar palavras nenhuma”, conta Jociléia. “É como se alguém tentasse escrever alguma coisa muito rápido e não conseguiu”.
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Relacionamento abusivo
Jociléia afirma que a jovem teria colocado fim a um relacionamento amoroso recentemente. E que havia confessado à irmã que não queria mais porque o companheiro seria muito ciumento. Porém, o ex-companheiro não queria aceitar o fim do namoro que durava cerca de dois meses. “Eu inclusive falei para ela: Se já no começo está assim, melhorar parar”.
A Delegacia de Polícia Civil do Alto Maracanã, responsável pelas investigações, preferiu não passar maiores detalhes sobre o caso para que não atrapalhem as diligências e não confirmou a informação de que o ex-namorado seja suspeito.
*Com informações de Daniel Santos, repórter da RICTV Curitiba
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