O terceiro dia de júri dos cinco réus acusados de matar a psicóloga Melissa de Almeida Araújo encerrou, nesta quarta-feira (25), com a finalização das oitivas de todas as testemunhas do caso. Na quinta (26), devem ser ouvidos os cinco réus, o que faz o julgamento caminhar para os momentos finais. A sessão está ocorrendo na 13.ª Vara Criminal de Curitiba.

Pela manhã desta quarta foram ouvidas seis testemunhas de defesa. Após o recesso do almoço, aconteceram mais duas oitivas de testemunhas, desta vez do juízo. Elas foram intimadas a participar do júri em virtude de documentos juntados pelas partes no decorrer do processo. Encerrados os depoimentos, foram lidas peças do processo pedidas pelas partes e jurados.

A quinta-feira (26) deverá se iniciar no tribunal com o depoimento do primeiro réu, Edy Carlos Cazarim. Também devem ser ouvidos:

  • Wellington Freitas da Rocha: réu por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa, além de tentativa de homicídio triplamente qualificado, organização criminosa, posse de arma de fogo, munições e acessório de uso restrito, e receptação dolosa;
  • Elnatan Chagas de Carvalho: réu por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa, além de tentativa de homicídio triplamente qualificado, posse de arma de fogo, munições e acessório de uso restrito;
  • Roberto Soriano: réu por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa, além de tentativa de homicídio triplamente qualificado;
  • Andressa Silva dos Santos: réu por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa.

Ao longo dos três dias foram ouvidas 22 pessoas: a vítima sobrevivente (o policial civil Rogério Ferrarezzi, marido de Melissa), o delegado da Polícia Federal que conduziu as investigações, Marco Smith, e mais 20 testemunhas, sendo 12 de acusação, seis em defesa dos acusados e duas intimadas pelo juízo do caso.

Crime

Melissa foi morta em Cascavel, no oeste do Paraná, em 2017, quando chegava em casa com o marido. Ela trabalhava no Presídio Federal de Catanduvas e foi vítima da facção criminosa PCC, que queria para desestabilizar os sistemas prisionais de Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).