O ex-policial foi contratado por um empresário, e ex-marido da vítima, para matar a advogada Kátia Regina Leite, em 2010 (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

O ex-policial foi contratado por um empresário, e ex-marido da vítima, para matar a advogada Kátia Regina Leite, em 2010

*Com informações do repórter Tiago Silva, da RICTV Curitiba

O julgamento do ex-policial que matou a advogada Kátia Regina Leite, em 2010, começou nesta quinta-feira (22), em Curitiba. O empresário que mandou matar a vítima foi condenado, a princípio, a 25 anos de prisão em 2016 e segue preso em regime fechado.

O executor do crime, Flavio Vasques Oliveto, que era ex-policial militar e civil, foi contratado pelo empresário para matar a advogada. Ela foi executada quando saía de casa, um condomínio fechado, com o carro. Na época a polícia encontrou impressões digitais no capô do carro, mas, como os dados não constavam no sistema, o executor não foi localizado.

Cerca de um ano depois, Oliveto foi preso por outro homicídio em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e nesta ocasião as digitais foram cruzadas e ele se tornou suspeito do crime. A previsão é de que o julgamento acabe na manhã desta sexta-feira (22). Assista à reportagem:

Crime

Kátia foi assassinada com cinco tiros na cabeça, quando saía de casa, no bairro Boa Vista. De acordo com a acusação, o empresário, Vanderson Correa, mandou matar a vítima como vingança, já que ela era advogada da ex-mulher dele em um processo de separação.

A advogada havia pedido medidas protetivas contra ele por ameaças que estava enfrentando. Desde o crime, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), acompanha as investigações e acredita que a motivação foi atuação profissional da vítima.

A vítima era advogada há mais de 20 anos e comandou por uma década o setor jurídico do Conselho da Condição Feminina, além de atuar como secretária-geral adjunta na subseção de Curitiba. Um mês antes de ser morta, havia sido aprovada para trabalhar na Paraná Previdência. Kátia deixou três filhos.

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