
Agora todos os acusados passam a ser réus no processo sobre o assassinato do jogador; o MP-PR ofereceu a denúncia à Justiça na terça-feira (27)
A Justiça do Paraná aceitou nesta quarta-feira (28) a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra os sete investigados pela morte do jogador Daniel Corrêa, de 24 anos.
A partir de agora, todos passam a ser réus no processo. Cada um deles responderá por crimes diferentes de acordo com sua atuação. (Confira abaixo a relação dos crimes)
Na decisão, a juíza Luciani Regina Martins de Paula ainda determinou o sigilo das fotografias que fazem parte do laudo de necropsia e de exame pericial do local da morte, como solicitado pelo Ministério Público e sigilo dos dados das testemunhas sigilosas, principalmente o endereço das mesmas.
Luciani também ressaltou que a participação de Cristiana na prática do homicídio repousam nos depoimentos das testemunhas sigilosas.

Denúncia do MP-PR
O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia à Justiça nesta terça-feira (27). As principais diferenças entre o entendimento do MP-PR e o inquérito da Polícia Civil são que:
Cristiana Brittes responderia, de acordo com a PC, por coação de testemunha e fraude processual. No entanto, na denúncia feita pelo MP passou a responder por homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de adolescente.
Evellyn Brisola, amiga de Allana Brittes, que era apenas uma testemunha no inquérito da Polícia Civil passou a ser indiciada por denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de adolescente e falso testemunho pelo Ministério Público.
Eduardo Purkote Chiuratto que deveria responder por lesões corporais graves, e chegou a ser preso e denunciado pela Polícia Civil ao Ministério Público, não foi indiciado pelo MP-PR.
Confira os crimes pelos quais os réus do Caso Daniel irão responder:
Edison Brittes (38 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor e e coação no curso do processo;
Cristiana Brittes (35 anos): homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;
Allana Brites (18 anos): coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor;
Eduardo da Silva (19 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
Ygor King (19 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
David Willian da Silva (18 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e denunciação caluniosa;
Evellyn Brisola (19 anos): denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de menor e falso testemunho.
