O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa de 12 torcedores presos por envolvimento na briga generalizada na partida entre Atlético-PR e Vasco em Joinville-SC. A maioria das prisões aconteceu durante a Operação Cartão Vermelho, realizada pela Polícia Civil no dia 19 de dezembro.
Segundo o desembargador Guilherme Nunes Bom, que assina o despacho, não há garantias de que os acusados não voltem a causar transtornos à sociedade se forem soltos.
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Entre os torcedores detidos que tiveram o pedido de liberdade negado está o atleticano William Batista da Silva, de 19 anos, que foi espancado nas arquibancadas da Arena Joinville e ficou internado durante cinco dias. As imagens das câmeras de TV que cobriam a partida mostraram que ele se envolveu diretamente na pancadaria.
O ex-vereador Juliano Borghetti também teve o pedido da defesa negado e segue preso. Após toda polêmica gerada com sua identificação nas imagens, Borghetti pediu demissão do cargo de superintendente da Paraná Projetos, autarquia ligada à Secretaria do Esporte e Turismo.
