
Com a decisão, o policial continuará preso sem data para sair. Suspeito foi denunciado pelo MP-PR por homicídio qualificado e fraude processual
A Justiça de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), negou o pedido de liberdade provisória da defesa do Policial Militar (PM) Eurico Gerson Araújo Pires, do 22º Batalhão. O PM foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por homicídio qualificado (mediante surpresa, recurso que dificultou a defesa da vítima) e fraude processual.

Após a decisão da Justiça, o PM continuará preso, sem data para sair. Ele está detido desde o dia 21 de julho no Batalhão de Polícia de Guarda, em Piraquara.
O caso
Gilson da Costa de Camargo foi morto pelo Policial Militar Eurico Gerson Araújo Pires durante uma partida de futebol amador em um campo de Campina Grande do Sul. A vítima estava virada de costas quando foi baleada pelo PM. Na época do crime, o suspeito alegou legítima defesa, afirmando que a vítima estava com uma arma na cintura. Posteriormente foi verificado que, na verdade, o volume que Gilson carregava eram garrafinhas de água.
Na época do crime, Eurico pediu reforço de colegas para deixar o local. Três agentes que deram cobertura ao suspeito também devem ser investigados pela Corregedoria da Polícia Militar.