
Estelionatário era dono de lojas de carros em Rio Branco do Sul e Almirante Tamandaré. Ele comprava, vendia e negociava diversos veículos já com a intenção de prejudicar e não pagar as pessoas.
Nesta terça-feira, (15), um homem de 25 anos, identificado como Juan Paulo Sievisz, foi preso após investigação com inquérito policial instaurado na Polícia Civil do Rio Branco do Sul, que apurou a prática de diversos crimes de estelionato praticados pelo criminoso.
Ladrão atuava na Região Metropolitana de Curitiba
De acordo com o delegado Rafael Bacelar da delegacia de Rio Branco do Sul, Juan Paulo era dono de uma loja de veículos na cidade, em que vendia, comprava e negociava diversos veículos com a intenção de prejudicar e não pagar as pessoas. “Ele pegava o carro de uma vítima e já vendia para outra vítima, e ganhava dinheiro duplamente em cima daquela que ele não pagava, e, assim, lesou uma série de pessoas”, declara o delegado.
Várias denúncias foram feitas contra o criminoso
Várias denúncias foram feitas na delegacia contra o criminoso, inclusive, por uma série de pessoas simples e humildes que ficaram sem os carros, enfatiza o delegado. “O que torna os crimes de estelionato ainda mais graves, em razão da vulnerabilidade econômica e social dessas vítimas”.
Criminoso também aplicou golpes em Almirante Tamandaré
O estelionatário também praticou crimes em sua loja de carros em Almirante Tamandaré, após perceber que a polícia o estava investigando. “Quando nós começamos a investigá-lo, ele viu que a polícia estava atrás dele em Rio Branco do Sul, e abriu uma loja em Almirante Tamandaré, onde começou a praticar golpes e estelionatos por esta loja também, o que já está sendo apurado pela Polícia Civil da região”, explica o delegado Rafael Bacelar.
Segundo ele, a investigação em Rio Branco do Sul foi realizada à toque de caixa e o inquérito foi concluído e representado ao Poder Judiciário, porque, normalmente esse tipo de crime – estelionato, não é um crime que costuma decretar uma prisão preventiva, por não se caracterizar como um crime grave como estupro, homicídio ou latrocínio. “No entanto, nós explicamos detalhadamente ao juiz da comarca que se tratava de vários crimes praticados contra dezenas de vítimas, dezenas de pessoas pobres que foram lesadas e enganadas por este estelionatário perigoso que precisa estar na cadeia”, conclui o delegado.