Trio de irmãos é suspeito de matar cinco pessoas da mesma família no interior do PR

por Aline Cristina
com Cidade Alerta Oeste
Publicado em 28 set 2022, às 13h22. Atualizado em: 6 out 2022 às 00h24.

A Polícia Civil, juntamente com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), tenta localizar todos os envolvidos na morte de cinco pessoas da mesma família no dia 19, nas cidades de Realeza e Capitão Leônidas Marques, no interior do Paraná. Um dos procurados é foragido da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PFB), no dia 2 de agosto de 2022.

A suspeita é que o detento na companhia dos irmãos são os autores das mortes de Amélia Koc, de 75 anos, os filhos dela; Elso Koc, de 54 anos e Dirceu Koc, 49 anos, o neto dela Rafael Koc e a namorada dele, Jaqueline Darós.

Dois dos suspeitos, que são irmãos do foragido da penitenciária, foram detidos na PR-180, em Cascavel por equipes da Polícia Militar. Um deles ocupava um veículo que foi apontado como o usado no dia dos crimes. Eles foram identificados e encaminhados para o Batalhão de Polícia de Cascavel. Segundo as informações que as equipes policiais receberam, os irmãos seguiam para o Sudoeste do Estado, após auxiliar o foragido a fugir para o Paraguai.

A investigação aponta que o trio de irmãos, juntamente com outras pessoas, ainda não identificadas, estão envolvidos em vários crimes na região Sudoeste do Estado, dentre eles o latrocínio da família. “Eles são suspeitos de crimes de roubo, com uso de ameaça e arma de fogo, na região de Quedas do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Dois Vizinhos, e Santa Isabel,” explicou Tiago Vacari, coordenador do Gaeco.

O grupo é considerado de alta periculosidade. Um dos irmãos de 24 anos, que foi detido, tem passagem quando menor por espancar uma criança de dois anos, durante um roubo.  Já o foragido da PFB, possui mais de anos de condenação pelo crime de latrocínio, e é considerado pela polícia o cabeça da organização criminosa.

Mortes

Um empréstimo no valor de R$ 11 mil pode ter sido o motivo dos crimes. O montante havia sido adquirido no banco  por Amélia Koc, de 75 anos, que foi morta a pauladas dentro da própria casa, localizada na linha Marmelândia, área rural da cidade de Realeza, no Sudoeste do Paraná.  

Os filhos dela, Elso Koc, de 54 anos, e Dirceu Koc, 49 anos, também foram agredidos por golpes de madeira, amarrados e localizados dentro de um galpão nos fundos da residência da mãe. Elso morreu no local, já Dirceu foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu. 

Após o crime, a polícia iniciou buscas para tentar localizar neto de Amélia, Rafael Koc, e a namorada dele, Jaqueline Darós, que estavam desaparecidos. Eles foram encontrados, quatro dias depois, na sexta-feira (23), mortos a tiros na cidade de Capitão Leônidas Marques, município que fica a cerca de 30 quilômetros de Realeza. 

A Polícia acredita que Rafael e Jaqueline tenham sido pegos pela quadrilha antes que as outras vítimas, no entanto a ordem cronológica das mortes ainda é investigada pela polícia.

“O padrão de agir dessa organização criminosa é escolher as vítimas de maneira aleatória e ter a oportunidade para a prática do crime. É o que acreditamos que tenha ocorrido nestes casos” finalizou Tiago Vacari, coordenador do Gaeco.

As equipes trabalham para identificar todas as pessoas envolvidas nos crimes e localizar o foragido da Justiça, que segundo informações apuradas pelo Jornalismo da RICtv, está escondido no país vizinho, Paraguai.

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