Idosa foi assassinada em casa de repouso em São José dos Pinhais. (Foto: Reprodução/RICTV)

O crime ocorreu na madrugada de 12 de novembro; o documento apontou que a idosa foi assassinada com 16 golpes na cabeça

O resultado do Laudo, feito pelo Instituto Médico Legal (IML), comprovou que Malvina Graciana Pereira, de 85 anos, foi assassinada dentro de uma casa de repouso em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana, na madrugada de 12 de novembro deste ano.

O documento apontou que idosa sofreu 16 golpes na cabeça, além de apresentar lesões no tórax e fraturas no corpo. A causa mortis foi determinada como traumatismo cranioencefálico por instrumento corto-contundente.  

As investigações que deverão apontar quem cometeu o crime estão sendo conduzidas pela Delegacia de Polícia Civil de São José dos Pinhais.

Idosa assassinada em casa de repouso

Malvina vivia na casa de repouso há cinco meses e costuma passar os fins de semana com os filhos. Como ocorreu nos dias que antecederam os crime: depois de ficar sábado e domingo com a família, ela retornou no início da noite para o local onde foi assassinada.

No dia de sua morte, foi a própria instituição que ligou para um dos filhos avisando que ela não estava bem.O Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) também foi chamado para atender a ocorrência, que por telefone disseram ser uma queda de idoso. No entanto, ao chegar no local, o médico socorrista decidiu chamar a polícia porque as lesões sugeriam violência.

A casa de repouso ainda tentou sugerir que a idosa havia se autolesionado, o que, segundo a família era impossível, já que ela havia sofrido um AVC há alguns anos e, por isso, tinha um braço e uma perna paralisados.

“A situação que a minha mãe se encontrava, que ela ficou totalmente irreconhecível, totalmente com o crânio estourado, a cabeça toda estourada. Ela não tinha a menor chance de fazer isso. Ela não faria isso. Pelo o que nós entendemos dessa brutalidade, desse crime cometido contra minha mãe, não foi batido uma vez só não”, afirmou Irineu da Silva, filho da vítima.

“Foi um crime bárbaro, eu não tenho nenhuma dificuldade em afirmar nesse momento, que nós não estamos tratando de uma hipótese de suicídio, nós estamos tratando de uma hipótese de homicídio”, disse Murilo Pereira Jorge, advogado da família.   

O local estava com a documentação irregular para o funcionamento desde 2017. Após o crime, foi interditado.