
Professora acusa motorista de ter abusado sexualmente dela enquanto estava bêbada
Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) do Paraná confirmou que houve conjunção carnal entre a professora de inglês Amanda Caroline Goulart Ramos, de 27 anos, e um motorista da empresa Uber que ela acusa de estupro.
O caso foi registrado pela professora no dia 1° de novembro, junto à Delegacia da Mulher. De acordo com o advogado da vítima, Edson Fachi, o laudo confirma que ela era virgem. O exame não apontou se houve violência contra ela.
A Polícia Civil está investigando o caso. O motorista foi desligado da Uber, mas não não existe mandado de prisão contra ele.
Mauricio Zampieri, advogado que está defendendo o motorista, disse que o laudo confirma o que seu cliente já havia declarado em depoimento. “Ele não negou que houve relação sexual, mas disse que foi consensual”, explicou.
De acordo com Zampieri, o laudo ainda não foi anexado ao inquérito policial que outros documentos também precisam ser acrescentados, como imagens de câmera de segurança da região.
Versão da vítima
A professora Amanda Ramos disse à polícia que, na noite do dia 29 de outubro, estava com amigos em um bar e bebeu um pouco além do que estava acostumada. Levada por amigos para a casa da sua mãe, no bairro Novo Mundo, ela decidiu não permanecer no local e resolveu pegar um Uber para voltar para a sua própria casa, no bairro Água Verde.
A distância entre a casa da vítima e a de sua mãe é de cerca de 3 km, e a corrida durou apenas seis minutos. Porém, ela alega que, por causa da embriaguez, não estava muito consciente de seu estado. Ao recuperar, por instantes, a consciência, percebeu que estava no banco de trás do Uber, com um homem em cima dela, já com o órgão sexual para fora. Ao pedir que ele parasse, não foi atendida e, segundos depois, teve outro apagão, voltando a acordar em sua própria casa, com dores na virilha e pelo corpo.
Posicionamento da Uber:
Em nota, o aplicativo afirmou: “A Uber repudia qualquer tipo de violência contra mulheres. O motorista foi banido da plataforma e vamos colaborar com as autoridades competentes para ajudar nas investigações. Acreditamos na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência contra a mulher.”
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