Laudo de exumação confirma que Renata Muggiati foi morta antes de cair do 31º andar

Com as informações, um novo mandado de prisão pode ser expedido contra o ex-namorado da fisiculturista, o médico endocrinologista Raphael Suss Marques

O laudo de exumação do corpo da fisiculturista Renata Muggiati, expedido pelo Instituto Médico Legal (IML), concluiu que a modelo sofreu asfixia mecânica antes de cair do 31º de um prédio na madrugada do dia 12 de setembro, no centro de Curitiba. O documento comprova que a modelo estava morta ou desacordada antes da queda. A equipe da RICTV Record teve acesso com exclusividade ao laudo.

Esse novo documento confirma as informações do primeiro exame complementar, divulgado no dia 25 de setembro, que apontavam que Renata estava desacordada antes de cair. Na época, o resultado motivou o pedido da prisão do ex-namorado da fisiculturista, o médico endocrinologista Raphael Suss Marques.

Exumação

De acordo com o laudo da exumação, enviado à justiça na tarde de quarta-feira (4), Renata morreu por asfixia mecânica, causada por compressão extrínseca do pescoço, ou seja, uma lesão provocada externamente. Essa compressão teria durado o tempo aproximado de 3 a 5 minutos. O laudo afirma que essa não teria sido uma lesão instantânea e não foi causada pela queda.

Três exames, duas versões

Um laudo divulgado no dia 14 de outubro, também pelo Instituto Médico Legal, confrontava o primeiro exame complementar e afirmava que houve esmagamento de cabeça, causado por ação contundente intensa gerado pela queda livre de local elevado. O documento indicava ainda que não havia lesões produzidas por unhas humanas na região do pescoço, o que indicaria que não houve esganadura. Depois da divulgação o ex-namorado da modelo e principal suspeito do crime foi solto.

O IML agora tem um prazo de 10 dias para explicar as diferentes versões dos dois laudos divulgados sobre o caso.

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