São cerca de 400 páginas que comprovam que a médica Virginia Soares antecipou as mortes de sete pacientes entre 2006 e 2013
Ficaram prontos os laudos que confirmam que a médica do hospital Evangélico de Curitiba, Virginia Soares, cometeu homicídio na UTI da entidade. As vítimas, em geral, eram pacientes que estavam em coma. Virgínia chegou a ser presa , mas responde ao processo em liberdade.
Mesmo com esse laudo, por enquanto, ela não pode ser presa novamente. O Ministério Público pediu prazo de 30 dias, que começou a contar na segunda-feira (30), para se manifestar. Como os laudos são técnicos, os promotores do caso também solicitaram 60 dias para dois médicos independentes analisarem a perícia.
Eles são o ex-presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, José Mário Meira Teles, e o médico Almir Germano, especialista em medicina intensiva do Hospital Universitário de Maringá.
São cerca de 400 páginas que comprovam que Virginia antecipou as mortes de sete pacientes entre 2006 e 2013. A perícia do caso é a última etapa antes do interrogatório dos réus. Após essa fase, o juiz do caso vai decidir se o caso será julgado pelo júri, se o entendimento for que houve a intenção de matar, ou por uma vara comum, se for considerado que as mortes ocorreram sem culpa da médica.
Com informações da RICTV Record.