Luccas Abagge é interrogado e permanece preso no MS
A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul interrogou Luccas Abagge na sede da 1ª Delegacia de Ponta Porã. O rapaz, de 32 anos, que é filho de Beatriz Abagge, foi preso ao tentar entrar no Brasil com documentos falsos. Durante o interrogatório, o suspeito ficou em silêncio e permanecerá preso.
Luccas Abagge foi condenado a mais de 80 anos de prisão por crimes de homicídio, roubos e tráfico de drogas, e contava com mandados de prisão em aberto. Além disso, o rapaz conta com fugas de presídios no currículo. Ao descobrir a verdadeira identidade de Luccas, os policiais constaram mandados de prisão em aberto.
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Prisão no MS
Conforme informações da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Luccas estava em um Celta, entrando no Brasil pela Avenida Tiradentes, no centro de Ponta Porã. Como já era noite, por volta das 19h20, e ele estava com os faróis apagados, isso chamou a atenção dos policiais, que pararam o carro e pediram a identificação. Ele entregou uma identidade em nome de Evandro Oliveira Ribeiro.
Logo os policiais perceberam que a identidade era falsa, pois as características não batiam com as de Luccas. Então detectaram o verdadeiro nome dele e constataram que o rapaz tinha mandados de prisão em aberto. Descoberto, Luccas ficou muito nervoso e agressivo.
Luccas estaria com uma mulher no carro, que seria esposa dele. Mas ela alegou que não sabia o nome verdadeiro dele. Disse que o conhecia por Evandro e muito menos sabia que era um condenado da Justiça.
Filho de Beatriz Abagge
A mãe de Luccas, Beatriz Abagge, respondeu processo na Justiça pelo assassinato do menino Evandro Ramos Caetano, em 1992 em Guaratuba, no litoral do Paraná. Investigações da época apontaram que Beatriz e sua mãe, Celina Abagge, eram as mandantes do crime, um ritual de magia negra que necessitava de uma criança. Outros envolvidos no crime foram julgados também. No caso de Beatriz e Celina, houve dois júris. O primeiro foi júri mais longo da história do judiciário paranaense, durou cerca de 30 dias.
Mas o júri foi anulado e novo julgamento aconteceu. Mas, neste caso, só Beatriz respondeu ao crime, pois Celina já estava idosa e, pela idade e pela legislação vigente, o crime “caducou”.