Uma criança de seis anos foi levada as pressas de helicóptero para um hospital após ser atacada por um pitbull. O menino teria sido algemado pela própria mãe, Angelina Williams, de 33 anos, para ficar indefeso aos ataques. O caso foi registrado no estado de Ohio (Estados Unidos). A mulher foi condenada a 28 anos e meio de prisão e o filho ainda se recupera do trauma.

Colagem mãe e pitbull.
Mãe da criança atacada por pitbull não teria a guarda do filho (Foto: reprodução/ Ashland County Corrections Division)

Angelina também era mãe de uma menina de 8 anos e teria compartilhado nas redes sociais imagens dos filhos amarrados, “como se estivesse se gabando do abuso”. Os promotores revelaram que a punição com algemas era utilizada como forma de castigo quando os filhos não obedeciam ordens, como a de recolher as fezes do cachorro.

A mulher não tinha a guarda dos filhos, mas acabou ficando com eles durante duas semanas. O ataque aconteceu durante a visita temporária.

Além de Angelina, outros homens são acusados do crime

Acusados do crime, dois homens “algemaram o menino pelas mãos e, depois, prenderam também os pés com um segundo par de algemas”, afirmou o promotor do caso, segundo o portal local People.

“Eles estavam prestes a amarrá-lo a uma cadeira com uma corda quando ele caiu no chão — e, nesse momento, foi atacado por um pitbull”, afirmou o promotor.

Colagem suspeitos do caso.
Criança teria sido atacada por pitibull de conhecido de mãe e com a ajuda do namorado da mesma (Foto: reprodução/ Ashland County Corrections Division)

O dono do pitbull, Robert Michalski Jr., foi julgado e condenado por auxiliar a manter as crianças em condições indignas. Já Aylor Marvin-Brown, identificado como namorado de Angelina, se declarou culpado por obstrução de justiça e cumplicidade em sequestro e maus-tratos infantis. Investigados, os homens aguardam a sentença.

Julgamento do caso da criança atacada por pitbull

Em audiência, Angelina leu uma carta afirmando que nunca se perdoará pelo que aconteceu com os filhos e que suas ações os assombrarão pelo resto da vida. Ela também declarou que não sabia que algemar o filho seria um crime.

 “O cachorro nem era meu. As algemas também não. Meu tio disse que estava tudo bem”, declarou a mãe do menino.

O menino ainda se recupera dos traumas físicos e psicológicos causados pela violência.

*Com supervisão de Jorge de Sousa

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.