Uma família que sofre a ausência de ter uma criança raptada há 17 anos, vive a expectativa de encontrar a, agora adulta, Luana Oliveira Lopes. A menina desapareceu na cidade de Florestópolis, no norte do Paraná, no momento que ia com o irmão buscar leite, em uma manhã de domingo. Os dois foram levados por um caminhoneiro que depois libertou apenas o menino.

Agora, 17 anos depois, uma mulher, de 24 anos, moradora do Rio de Janeiro, apareceu como sendo a possível garota desaparecida. Para confirmar o fato, o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), da Polícia Civil, encontrou com a jovem e realizou exames de sangue nela e nos moradores do interior do Paraná, que são parentes da Luana Oliveira.

De acordo com a investigação, os resultados devem sair em 30 dias.

Família relembra caso

O desaparecimento de Luana foi em 2003. Mesmo assim, 17 anos depois, o irmão Diego de Oliveira Lopes, que na época tinha 10 anos, ainda recorda do momento. Segundo ele, o caminhoneiro que cometeu o crime falou que iria matá-lo.

“Nós tínhamos ido buscar leite na estrada ao lado do asfalto, daí na volta o caminhoneiro passou perto de nós e pediu para nós escolhermos cobertor . Aí ele abriu a carroceria do caminhão, pediu para nós entrar dentro do baú e partir da hora que nós entramos, ele fechou”, recordou o irmão da desaparecida.

A mãe de Luana, Neide de Oliveira Lopes, também comentou sobre o possível encontro da filha. Segundo a mulher, que recebeu a visita da jovem que mora no Rio de Janeiro, caso o resultado dos exames não seja positivo, do mesmo jeito ela terá ganho uma nova filha. Confira mais informações:

Menina foi levada quando buscava leite

Luana e o irmão, na época com 10 anos, viviam na área rural da cidade e no dia 16 de novembro de 2003 saíram de casa, por volta das 9h, para buscar leite na propriedade vizinha.

Segundo o boletim de ocorrência, o menino contou que durante o trajeto de aproximadamente 1.500 metros, onde eram obrigados a atravessar a rodovia que liga Florestópolis a Prado Ferreira, os dois foram abordados por um caminhoneiro e raptados assim que se aproximaram do veículo. Enquanto ele foi amarrado na carroceria do caminhão, Luana foi presa dentro da cabine. Ainda conforme o relato, após se afastarem do local do sequestro, o suspeito parou o veículo, amarrou o menino em um matagal, agrediu brutalmente a criança e partiu levando Luana.

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A POLÍCIA CIVIL NUNCA DESCOBRI O QUE ACONTECEU COM A CRIANÇA LEVADA DE FLORESTÓPOLIS. (FOTO: DIVULGAÇÃO/SICRIDE)

Durante anos a família tentou encontrar Luana, seu irmão, inclusive, passou por uma sessão de hipnose para conseguir fazer um retrato falado do suspeito. No entanto, ninguém nunca foi identificado.

 

Guilherme Becker
Guilherme Becker

Editor

Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.

Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.