A mãe de Artur da Rosa Carneiro forceneu detalhes sobre como filho de 2 anos desapareceu em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, na manhã dessa quinta-feira (9). Em entrevista ao Balanço Geral Curitiba, nesta sexta-feira (10), ela explicou que percebeu que o filho havia sumido após acordar e que procurou por todos os lugares sem sucesso.
De acordo com a mãe, a criança estava brincando em casa, que fica localizada próximo ao Mirante do Rio Tibagi, quando desapareceu. A ocorrência teria acontecido por volta das 7h30 e as forças de segurança foram acionadas ainda pela manhã.
Ainda segundo os relatos da mãe, Artur estava descalço, vestindo calça marrom clara com listras alaranjadas e camisa azul com desenhos infantis. A mulher afirmou ainda não saber se existiria algum motivo para que alguém fizesse mal à criança.
A avó também concedeu entrevista e confessou que não é a primeira vez que o menino desaparece. Em ocasiões anteriores, os vizinhos já haviam avisado à mãe que Artur estava na mata, brincando perto do rio, mas nessas situações era possível ouvir os gritos da criança.
“Não tem motivo (para alguém fazer mal), mas nesse mundo a gente pode esperar tudo, né? É um lugar sempre desce muita gente. A gente teve a informação que tinha um homem em situação de rua pela manhã e a gente não sabe quem é esse homem. Não achamos vestígio de nada que ele andou por ali”, relatou a avó.
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Busca por Artur, criança desaparecida em Tibagi
Equipes da Polícia Militar do Paraná (PMPR), do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Polícia Civil, do Conselho Tutelar e do Samu atuaram na quinta-feira (9) na região próximo da casa da família. As buscas foram realizadas em ruas do bairro, em uma área de mata e também com mergulhadores no Rio Tibagi, que fica a poucos metros da residência.
As buscas neste primeiro dia se estenderam até meia-noite. Por conta dos riscos para a equipe, os trabalhos foram interrompidos e retomados às 7h desta sexta-feira (10). Durante a operação do primeiro dia, uma fralda e uma mamadeira, que seria da criança, foram encontradas próximo ao Rio Tibagi.
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Repórter
Jéssica Ibrahin é formada em Jornalismo e pós-graduada em Ciência Política pela UNICAP. Atuou em redações de rádio, TV e portais de notícia, com experiência em entrevistas e reportagens sobre política, cultura e comportamento.
