Cortes nas mãos da vítima e marcas de sangue pela casa reforçam a hipótese de que a vítima lutou com seu assassino

Acontece nesta quarta-feira (1º) a missa de sétimo dia da morte de Aline Cabral, de 35 anos, que foi agredida e degolada no último dia 26 dentro de casa no bairro Xaxim, em Curitiba. A celebração será realizada na Igreja do Carmo, na capital, a partir das 19h.

No dia do crime, a mãe da vítima chegou do trabalho por volta das 19h e encontrou o corpo de Aline no andar superior da casa. As investigações sobre o caso estão sob responsabilidade da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, da Polícia Civil.

Conforme foi apurado no dia do crime com a Polícia Militar, Aline entrou em luta corporal com o assassino antes de ser morta. Havia cortes nas mãos da vítima e marcas de sangue por várias partes da casa, além de uma cadeira quebrada, usada para agredir a mulher, o que reforça a hipótese de que ela tentou se proteger. Também não hahia sinais de arrombamento no imóvel e nenhum bem da casa foi levado, o que leva a crer que Aline conhecia e consentiu com a entrada do criminoso.

Os vizinhos não querem falar sobre o caso. Uma tia da vítima, que pediu para não ser identificada, diz que ela não tinha inimigos e que estava feliz, pois iria começar a trabalhar em um novo emprego. Além disso, ela namorava há cerca de um ano e tinha planos de oficializar o noivado em breve.

O delegado da Polícia Civil, Paulo Buzato, que conduz as investigações, prefere não falar sobre o caso para não atrapalhar os trabalhos. No entanto, ele acredita que os exames da perícia na cena do crime, assim como o laudo do Instituto Médico Legal sobre o corpo da vítima devem apontar o autor do homicídio.