Os últimos anos de vida de Caline Arruda dos Santos, de 37 anos, foram marcados por diversos episódios trágicos. A comerciante foi esfaqueada pelo filho de nove anos na casa onde moravam em Parelheiros, em São Paulo. A tragédia ocorreu no último dia 25 de setembro, cerca de dois anos após Caline perder dois filhos no mesmo dia.

A comerciante foi assassinada brutalmente pelo filho após o menino ficar irritado porque a mãe pediu que ele não brincasse na chuva. O ataque aconteceu rapidamente. O menino utilizou uma faca da cozinha para acertar a mulher e a levou escondida embaixo da blusa para que a mãe não percebesse.
O golpe perfurou a região abaixo dos seios, acertando o fígado e um dos rins de Caline Arruda. No local também estavam presentes o filho mais velho, Paulo, e um sobrinho da mulher, Juraci. Paulo tomou a faca do irmão e socorreu a mãe que pediu para que os meninos o abraçassem, visto que ela não resistiria ao ferimento.
Outro filho da comerciante esfaqueada morreu engasgado
Cerca de dois anos antes de ser esfaqueada pelo filho, a comerciante perdeu outros dois filhos no mesmo dia. Júlio Cesar, de 13 anos, morreu de broncopneumonia. O menino teria sentido dores fortes durante dias.
Além da morte do pré-adolescente, a mulher deixou o filho mais novo, de 2 anos, em um carro com outras pessoas e o menino acabou se engasgando com uma bolacha, sendo levado às pressas ao hospital local, onde já chegou sem sinais vitais.
Menino que esfaqueou a mãe acreditou que a mulher voltaria do hospital
Por ser menor de 12 anos, o menino que esfaqueou a mãe não foi nem mesmo levado à delegacia, visto que não pode nem ser processado pela Vara da Infância. O garoto tentou justificar que a raiva era comum. A criança teria acreditado ter feito apenas “um furinho” na mãe, além de esperar a mãe voltar do hospital.

O menino, de 9 anos, está sob os cuidados dos familiares do pai.
*Com supervisão de Guilherme Becker
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