Ponta Grossa - A Polícia Civil do Paraná concluiu nesta terça-feira (16) o inquérito que apura a morte de Gustavo Moreira, recém-nascido morto em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A mãe do pequeno foi indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver por matar o filho a tesouradas. O caso aconteceu em agosto de 2025. 

Mãe que matou o filho com tesouradas é presa em Ponta Grossa
Mãe foi presa e pode ser condenada até 50 anos de prisão (Foto: ilustração / canva)

De acordo com o delegado Luis Gustavo Timossi, a mãe matou o filho com as tesouradas logo após o nascimento da criança. Além disso, o delegado informou que a suspeita já havia tentado abortar a criança outras vezes. 

“Com o avanço das investigações, identificou-se ainda que ela, com conhecimento prévio da gravidez, já havia tentado outros métodos abortivos. Não tendo êxito, acabou planejando a execução da criança logo após o nascimento, bem como seu descarte junto aos lixos domésticos, visando ocultar a gravidez”, explicou o delegado.

Mãe que matou o filho apresentou contradições 

Conforme o delegado Timossi, no dia 19 de agosto, a mãe que matou o filho procurou atendimento médico em Ponta Grossa, alegando que teve crises de hemorróidas. Porém, os médicos descobriram que ela havia passado por um parto. 

“As investigações tiveram início após essa investigada procurar atendimento médico, alegando que teria tido uma crise de hemorróidas. Todavia, acabou sendo constatado pela equipe médica que ela havia tido um parto recente. Com o avançar das investigações, ainda na mesma data, ficou comprovado que essa investigada havia matado o seu filho logo após o nascimento”, explicou.

Do mesmo modo, o delegado informou que a versão apresentada por ela de que cometeu o crime porque o pai se negou a reconhecer o filho pode não ser verdadeira, já que o rapaz não era o único homem apontado como possível pai da vítima. 

“Todavia, as investigações apontaram que este indivíduo não era o único suspeito de ser o genitor da criança, aguardando ainda as investigações, a realização de testes de DNA com os possíveis genitores, visando o completo esclarecimento do crime. Acaso essa investigada venha a ser condenada por todos esses crimes, ela está sujeita a uma pena de até 50 anos de prisão”, concluiu Timossi. 

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Guilherme Fortunato

Editor

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.