A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apontou que a mãe suspeita de maus-tratos contra o filho já foi investigada pela morte de outro bebê. O caso teria sido registrado em 2021, mas na época as investigações foram encerradas sem apontar a mulher culpada e o caso foi arquivado pela Justiça.

De acordo com a delegada Janaína Garcia, esse primeiro filho da mulher tinha 4 meses quando morreu em 2021, também em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
“Foi investigado, ouvidas diversas testemunhas, feito o laudo cadavérico, de substância, e nessa primeira criança a causa da morte foi um edema pulmonar agudo. Apesar de toda a investigação, o delegado à época não indiciou ela e o Ministério Público também arquivou o caso”, explicou a delegada.
O advogado da mãe da criança, Michael Pinheiro, disse que é possível que a morte do bebê também esteja relacionada com um problema congênito de saúde, assim como foi com a criança anterior.
“Não se descarta a hipótese. O que descartamos é a questão dos maus-tratos, que não houve maus-tratos com a criança. Era uma criança saudável, estava passando por acompanhamento médico semanal, estava um dia antes presente em uma unidade de saúde e a criança estava em perfeito estado de saúde”, analisou o advogado.
Mãe suspeita de maus-tratos contra filho segue presa

A delegada Janaína Garcia ainda apontou que após a audiência de custódia, a prisão da mãe suspeita de maus-tratos contra o filho foi convertida de flagrante para preventiva. Dessa forma, ela segue detida e foi transferida da Delegacia da Polícia Civil em Fazenda Rio Grande à Cadeia Pública de Curitiba.
“Eu consegui ouvir uma das médicas envolvidas no caso e visualmente não foi possível notar sinais de agressão, como hematomas, que pudesse de imediato já esclarecer o caso. Então as investigações continuam, até para ouvirmos testemunhas, avaliarmos as condições que a criança estava e a residência”, finaliza a delegada.
A mãe suspeita de maus-tratos contra o filho deve responder pelo crime de maus-tratos com resultado morte. Ela aguarda decisão da Justiça para saber se responde ao processo em liberdade ou detida.
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