Na última quinta-feira (18), familiares e amigos da dentista Kauany Tonndorf, de 24 anos, realizaram um protesto em frente à academia pertencente a Renan Walflor, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Em coro, os manifestantes pediram “Justiça por Tonndorf”.

Durante o ato, participantes vestiram camisetas brancas com a mensagem “Justiça por Tonndorf. Fim ao feminicídio agora”, além de exibirem cartazes e entoarem palavras de ordem cobrando responsabilização do agressor.
A manifestação ocorreu dias após a prisão de Renan Walflor, detido na quinta-feira (11). Ele é acusado de torturar, espancar e abusar sexualmente da ex-companheira, além de mantê-la em cárcere privado por cerca de 12 horas. Segundo o relato da vítima, Kauany sofreu agressões físicas e psicológicas e abusos sexuais antes de conseguir fugir.
Durante o protesto, o pai da dentista se pronunciou e reforçou que a filha não deve ser responsabilizada pelo crime. “Ela não tem que ter vergonha, ela é a vítima e não a acusada”, afirmou.
Caso ganhou repercussão após denúncia pública de Kauany
A denúncia feita por Kauany ganhou grande visibilidade após a jovem relatar publicamente os episódios de violência sofridos durante o relacionamento. Em entrevista ao Balanço Geral Curitiba, ela detalhou como o vínculo se tornou abusivo e descreveu as agressões, que incluíram socos, chutes, puxões de cabelo, chineladas, ameaças de morte e injúrias.
Segundo o relato, as agressões só cessaram quando a dentista conseguiu fugir da residência onde era mantida pelo então companheiro.
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