Durante quatro dias de operação, funcionários do Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, integraram uma força-tarefa para fiscalizar as atividades de pesca e exploração territorial ao longo do Rio Paraná e nos afluentes.

No total, a operação apreendeu cerca de 2,4 mil materiais de pesca proibidos pela legislação ambiental nos quatro dias de operação.Entre as apreensões estão tarrafas, figas, aproximadamente 2,3 mil redes, 100 boias loucas, conhecidas como cavalinho, e 18 espinheis. Também foram lavradas quatro notificações de autos de infrações de pesca.

Tento como os peixes mais ameaçados de extinção no Paraná o Dourado e o Pintado, a fiscalização busca identificar materiais não permitidos e a análise do tamanho dos peixes pescados.

“Para ser capturada, cada espécie de peixe necessita atingir um tamanho mínimo. Caso contrário, concluímos que ele não atingiu seu ciclo reprodutivo, o que pode gerar a extinção da espécie”, explicou o diretor de Licenciamento e Outorga do IAT, Jose Volnei Bisognin..

Além da fiscalização por rio, também houve vistorias por terra para atender denúncias feitas em quatro assentamentos. Todos os moradores e os indivíduos notificados receberam orientações sobre o bom uso de materiais de exploração ambiental e normas de pesca, caça e floresta.