
A médica Virgínia Soares pode receber até R$ 4 milhões do Hospital Evangélico, já que não possuía registro em carteira e não recebia horas extras, adicional noturno e outros benefícios
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou, nessa segunda-feira (19), que o Hospital Evangélico de Curitiba terá que pagar uma indenização para a médica Virgínia Helena Soares de Souza, que foi demitida após ser acusada pela polícia de antecipar a morte de pacientes que estavam sob os cuidados dela na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição.
O processo irá para fase de cálculos oficiais, onde será definido o valor devido pelo hospital. A estimativa, em cálculos prévios, é que a ação chegue a um valor de aproximadamente R$ 4 milhões.
O processo trabalhista se deu porque a médica não tinha registro em carteira e não recebia horas extras, adicional noturno, verbas rescisórias e o recolhimento de FGTS.
A médica chefiava a UTI do Evangélico quando foi acusada de praticar eutanásia em pelo menos sete pacientes do hospital. Virgínia foi absolvida pela justiça em abril deste ano, quando a justiça julgou improcedente a denúncia.
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