O médico preso no último domingo (1º), após pedir maconha a um paciente que atendia em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inácio Martins, Campos Gerais do Paraná, era monitorado pela Justiça por meio de uma tornozeleira eletrônica.

Médico é preso após agredir policiais e pedir maconha a paciente
Médico teria desferido um golpe contra a barriga do paciente. (Foto: Divulgação/PMPR)

Segundo o delegado da Polícia Civil do Paraná (PCPR) em Irati, também nos Campos Gerais, Rafael Rybandt, o médico já era investigado pelos crimes de desacato, resistência e desobediência.

Rybandt ainda apontou que foi solicitado e aceito pela Justiça o pedido de conversão da prisão em flagrante para preventiva, devido aos crimes anteriores e o uso da tornozeleira eletrônica.

“No interrogatório, o médico alegou que tem diversos transtornos psicológicos e está sem o uso de remédios. Disse ainda que não se lembra de nada e por isso preferiu ficar em silêncio”, complementou o delegado.

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Segundo a Polícia Militar, durante um atendimento em uma UPA de Inácio Martins, um médico teria pedido maconha a um paciente.

Após a recusa, o médico teria acertado um golpe na barriga do homem, perseguido o rapaz – que estava acompanhado da mãe, rasgado a camiseta do jovem e gritado “vamos conversar de homem para homem, seu maconheiro”.

O médico ainda teria xingado e agredido a mãe do paciente e pulado no capô do carro do rapaz, o que ocasionou danos no veículo.

O rapaz e a mãe foram então a um Batalhão da Polícia Militar para denunciar o ocorrido. Policiais se deslocaram até a UPA e após tentarem colher depoimento do médico, o profissional teria ofendido um dos agentes se referindo a ele como “índio inútil, cotista, você não é nada além de um substituto, seu gente do Norte sem vergonha, vou enfiar uma flecha na tua cara”.

Após as injúrias, o médico foi preso em flagrante, mas tentou resistir e agrediu os policiais com chutes, socos e mordidas.

O médico foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Irati – onde segue preso, e irá responder pelos crimes de injúria (contra o paciente e contra a mãe), lesão corporal leve dolosa (mãe), dano (paciente), desacato, resistência, lesão corporal leve dolosa majorada contra agente de segurança pública, ameaça e injúria racial.

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.