De acordo com uma pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (1°), mais da metade dos moradores da cidade do Rio de Janeiro (RJ) e região metropolitana avaliam a megaoperação realizada na última terça-feira (28) como um sucesso. Segundo os dados, 57% dos cariocas acreditam que a Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, foi boa.

megaoperação no rj
121 pessoas foram mortas na megaoperação do RJ (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A avaliação de que a ofensiva policial foi exitosa foi feita pelo governador Cláudio Castro (PL) no dia seguinte à operação, a mais letal da história da polícia fluminense. Ele e a as autoridades fluminenses defenderam a estratégia diante da violência adotada pelos criminosos do Comando Vermelho (CV), que estavam armados com fuzis e usaram até drones com granadas contra as forças de segurança.

Parte dos especialistas questiona a efetividade de incursões violentas em favelas, sobretudo pelo risco que traz aos moradores e aos próprios policiais (quatro agentes morreram na ação de terça). Dentre os entrevistados, 39% discordam – integralmente ou em parte – da avaliação de Castro de que foi um sucesso.

Confira os demais dados da pesquisa sobre a megaoperação no RJ

De acordo com o levantamento do Datafolha, 48% dos entrevistados acreditam que a operação foi bem executada. Por outro lado, 21% apontaram falhas na ação e 24% reprovaram a estratégia adotada pela Polícia Militar.

Além disso, para metade dos entrevistados, a maioria das pessoas mortas na megaoperação do RJ eram bandidos. Outros 31% disseram acreditar que todos eles eram criminosos, enquanto só 4% disseram que a minoria era inocente e 1%, que todos eram inocentes.

A equipe do Datafolha ouviu 626 eleitores, na quinta (30) e sexta-feira (31). A margem de erro para o total da amostra é de quatro pontos percentuais para mais ou menos.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

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