Os números da megaoperação na Penha e no Complexo do Alemão ainda não estão fechados, conforme a avalanche de notícias sobre o assunto no noticiário. Houve quem se espantasse com as 60 mortes, divulgadas de início, mas as contagens mais recentes extrapolam a centena. De longe.

Vídeos do Rio de Janeiro
A operação é a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/X)

Além do foco no noticiário nacional, a megaoperação na Penha fez o perfil “Voz da Comunidade” explodir em audiência no seu perfil no “X”, o antigo Twitter. Desde esta terça-feira (28/10), quando aconteceu toda a ação, posts quase em tempo real tomaram conta da página.

O cenário não mudou nesta quarta-feira (29/11). Vídeos e fotos mostram a movimentação dos moradores, além de protestos contra o governador do Rio, Cláudio Castro. Um grupo carregando faixas seguiu em direção à mata no Complexo da Penha, a fim de recolher corpos.

Japinha do CV
A Japinha do CV era conhecida por publicar fotos com armas no Instagram (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Há imagens que mostram inclusive o corpo que seria de “Japinha do CV”, membro da facção que teve o rosto desfigurado com um tiro de fuzil.

Megaoperação na Penha: quem são os 4 policiais mortos

Integrantes do Batalhão de Operações Policiais (Bope), os sargentos Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, faleceram durante confronto com criminosos. Os dois foram para o Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram.

Megaoperação na Penha continua em evidência na midia
Megaoperação na Penha continua em evidência na mídia (Foto: Reprodução/Voz das Comunidades)

De acordo com informe do Bope, Serafim foi baleado na região do abdômen. Ele ingressou na Corporação em 2008. “O Sargento Serafim dedicou sua vida ao serviço público, honrando a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade. Seu sacrifício representa a mais nobre expressão do dever policial: proteger e servir, mesmo diante do maior dos riscos. Que seu exemplo de bravura e dedicação permaneça vivo na memória de todos nós”. Ele deixa esposa e uma filha.

A instituição também lamentou a morte de Fonseca, que ingressou na corporação em 2011. “Sargento Heber dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar. Sua ausência será sentida por todos que tiveram a honra de conhecê-lo”, diz o texto. Ele deixa esposa, dois filhos e um enteado.

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