Membro de organização criminosa é condenado a mais de 62 anos de prisão
Um homem foi condenado a 62 anos, dez meses e sete dias de prisão, nesta sexta-feira (10), por diversos crimes e participação em roubos a bancos no norte pioneiro do Paraná, em Wenceslau Brás. O Ministério Público do Paraná (MPPR) obteve a condenação no Tribunal do Júri, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Entre os crimes do réu, estão cinco tentativas de homicídio triplamente qualificado.
O acusado também respondeu por organização criminosa, porte irregular de arma de fogo de uso restrito, roubo duplamente majorado, roubo triplamente majorado, roubo triplamente majorado, concurso de agentes e restrição de liberdade, ameaça, falsa identidade, sequestro e cárcere privado. Ele deve cumprir também seis meses e sete dias de detenção em regime semiaberto e o pagar de 721 dias-multa.
O réu e o grupo de criminosos passaram a ser alvo de investigação em julho de 2015, a partir de uma tentativa de roubo a banco em Nova Prata do Iguaçu, no Sudoeste paranaense. Na ocasião, um dos assaltantes foi morto após confronto com a Polícia Militar. Foi então descoberto um plano para roubo na região de Siqueira Campos. A polícia localizou os suspeitos, que fugiram armados. O grupo se dividiu pelo interior do Paraná e de São Paulo, cometendo uma série de crimes.
A identificação dos membros foi possível com interceptação telefônica. O Ministério Público ofereceu denúncia contra 11 réus, aos quais foram imputados 21 fatos criminosos. Também foi oferecida denúncia em autos apartados narrando os fatos criminosos praticados por três dos denunciados no estado de São Paulo, totalizando, então, 27 fatos criminosos imputados aos acusados. No total, a partir de cisão dos processos acordada pelo MPPR, os denunciados devem passar por seis julgamentos.
