Segundo o dicionário, a palavra fé significa a “confiança em alguém ou em alguma coisa: testemunha digna de fé”, e afirma que é a crença nos dogmas de uma religião. A fé está a nível superior de entendimento, é intangível, ou seja, não pode ser tocada nem ao menos vista, mas é sentida.

Quando se trata de fé, geralmente não se deve questionar. Mas até que ponto essa palavra pode ser empregada como refúgio a certas atitudes e ações? Foi esta a desculpa subentendida nas declarações de Vanessa Ramos do Nascimento, que teria matado a própria filha em um ritual misterioso.

Segundo a mãe de Maria Clara de apenas 7 anos de idade, o crime contou com a participação e influência de Giulia Albuquerque, que tem passagens na polícia por outros crimes como estelionato. Ela é acusada de participar do crime, mas nega envolvimento.

Investigações

A investigação aponta que Vanessa e Giulia espancavam a pequena Maria Clara, e a irmã de apenas 2 anos, em um ritual de purificação. Segundo o secretário de Educação de Cascavel, Valdecir Nath, em fevereiro a mãe da menina havia pedido transferência escolar para Guaratuba.

A escola foi informada de que a família não tinha se mudado e o Município comunicou o caso ao conselho tutelar, que questionado sobre o caso, não se pronunciou alegando que o fato que segue em segredo de justiça.

As duas mulheres foram presas e após depoimentos, a polícia as levou para uma propriedade rural, em Santa Tereza do Oeste, onde encontraram a ossada da criança em um buraco raso.

O pai da menina, separado há 5 anos de Vanessa não consegue entender a morte da filha, “até agora não caiu a ficha, não assimilei ainda” relata.

Confira a reportagem do Balanço Geral Oeste: