Ponta Grossa - Um menino, de apenas 9 anos, morreu durante um incêndio registrado na noite de domingo (27), em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais do Paraná. A criança foi identificada como Rodrigo Gabriel dos Santos e convivia com a síndrome de West e com uma paralisia cerebral.

De acordo com o Atento a rede, o Corpo de Bombeiros foi acionado no local e conteve as chamas, antes que ela se espalhasse por outras residências. Contudo, o menino morreu carbonizado neste incêndio. O corpo do pequeno Rodrigo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Ponta Grossa. A casa da família foi completamente destruída por conta das chamas.
Ainda não foi divulgado o que teria provocado o incêndio que matou o menino carbonizado. A Polícia Civil vai apurar as causas dessa tragédia.
Morte de menino com paralisia cerebral em incêndio causa comoção
Nas redes sociais, a morte do menino Rodrigo Gabriel comoveu toda a comunidade de Telêmaco Borba. O pequeno era aluno da Apae do município, que divulgou uma nota lamentando a perda do garoto.
“É com profundo pesar que anunciamos o falecimento do nosso aluno Rodrigo dos Santos. Nossas condolências aos familiares e amigos por essa perda irreparável”, disse a nota.
Os professores da criança também lamentaram a morte do garoto, escrevendo uma mensagem emocionante de despedida. “Perder um aluno é muito doloroso. Rodrigo era um anjo. Que Deus o receba de braços aberto e console nossos corações”, publicou.
O que é a síndrome de West
A síndrome de West é uma forma rara e grave de epilepsia infantil que costuma se manifestar nos primeiros meses de vida, geralmente entre os 3 e 12 meses de idade. Ela é caracterizada por espasmos infantis, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e um padrão específico no eletroencefalograma conhecido como hipsarritmia.
De acordo com a Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), os espasmos podem ocorrer em séries, principalmente ao acordar ou adormecer, e costumam envolver movimentos bruscos do tronco e dos membros. A condição pode ter diversas causas, como lesões cerebrais, síndromes genéticas ou malformações, mas em alguns casos, a origem permanece desconhecida.
O diagnóstico precoce é essencial para tentar controlar os espasmos e minimizar o impacto no desenvolvimento da criança. O tratamento geralmente envolve medicamentos antiepilépticos específicos, como a vigabatrina ou o ACTH, mas a resposta varia de acordo com cada caso.
Por ser uma condição neurológica complexa e de difícil controle, a síndrome de West exige acompanhamento médico contínuo e, muitas vezes, cuidados especiais no dia a dia.
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