O adolescente afirma não lembrar dos detalhes do crime. Seu grau de parentesco com Aline Cabral não foi revelado para evitar sua identificação

A Polícia Civil apreendeu na quarta-feira (1°) o suspeito de agredir e degolar a gerente de loja Aline Cabral, de 35 anos, no último dia 26 de março. O crime aconteceu na casa da vítima, no Xaxim, em Curitiba.

Segundo os policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, o adolescente de 16 anos é parente da vítima e confessou o crime. O menor insistiu em seu depoimento que teve um surto psicótico e que não tinha nenhum motivo para assassinar Aline. Familiares também disseram à Polícia que o garoto não tinha desavenças com a vítima. O grau parentesco entre a vítima e o suspeito não foi revelado pela polícia.

O delegado de Polícia Civil Paulo Bonzatto, que conduz as investigações sobre o caso, afirmou que impressões digitais colhidas na cena do crime batem com as do adolescente. Bonzatto disse também que, um dia antes do crime, o jovem levou uma das armas usadas no crime, um taco de basebol, até a casa de Aline. “Ainda não podemos dizer se o crime foi premeditado. Ele diz que não lembra direito do que aconteceu”, explicou o delegado.

Depois de ser agredida com um taco de basebol e uma cadeira, Aline Cabral foi morta com várias facadas no pescoço. A mãe da vítima encontrou a filha degolada no segundo andar da casa da família na noite do dia 26 de março, há uma semana.

Na noite desta quarta-feira, mesmo dia em que os policiais apreenderam o menor suspeito, a família da gerente se reuniu na celebração da missa de 7° dia da morte de Aline, na Igreja do Carmo, em Curitiba.

O adolescente foi encaminhado para o Centro de Socioeducação de Curitiba (Cense), onde permanecerá à disposição da Justiça.