O senador Miguel Uribe, pré-candidato à presidência da Colômbia, teve a morte confirmada nesta segunda-feira (11) após permanecer internado desde o dia 7 de junho, quando foi atingido por um tiro na cabeça, durante um comício em Bogotá. O político de 39 anos foi atingido enquanto discursava em um evento público na capital colombiana, em meio à intensificação da campanha eleitoral para as eleições presidenciais previstas para março de 2026.
O autor do disparo seria um jovem de 15 anos. Ele é suspeito de ter sido contratado para assassinar Uribe. Após atirar a poucos metros do senador, ele foi perseguido pelos seguranças, atingido na perna, capturado pela polícia e encaminhado para tratamento médico. O adolescente usou uma pistola semiautomática do tipo Glock, que permite disparos rápidos.
Quem é Miguel Uribe, pré-candidato que morreu
Miguel Uribe vinha de uma família com forte ligação à política e marcada por episódios violentos. Seu avô governou a Colômbia entre 1978 e 1982 pelo Partido Liberal. Sua mãe, a jornalista Diana Turbay, foi sequestrada em 1990 e morreu durante uma operação de resgate em 1991, vítima do Cartel de Medellín, liderado por Pablo Escobar.
Uribe estudou Direito na Universidad de los Andes, em Bogotá, onde também concluiu mestrado em políticas públicas. No exterior, especializou-se em administração pública pela Universidade de Harvard.
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O senador Iniciou a carreira política em 2012, aos 26 anos, quando se tornou o vereador mais jovem eleito em Bogotá pelo Partido Liberal. Em 2016, foi nomeado secretário de governo da capital durante a gestão de Enrique Peñalosa.
Em 2018, foi reconhecido pela organização One Young World como um dos 10 jovens mais influentes do planeta. No ano seguinte, disputou a prefeitura de Bogotá, obtendo mais de 400 mil votos. Em 2022, foi eleito senador com a maior votação do país, com quase 227 mil votos.
Como opositor do atual presidente Gustavo Petro, Uribe destacou-se pela crítica à deterioração da segurança pública na Colômbia. Sua atuação parlamentar também enfatizou temas ligados à economia, educação e fortalecimento da democracia.
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Repórter
Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.
