O Ministério Público do Paraná (MP-PR) e o Governo do Estado reuniram-se na manhã da última quarta-feira (29) e chegaram a um entendimento em relação ao funcionamento do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Para evitar novos conflitos, que culminaram com a crise que ameaçava a continuidade do Grupo, ficou acordado entre o governador Beto Richa e o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, que as instâncias de indicação e de designação de policiais passarão a ser, respectivamente, a Procuradoria-Geral de Justiça e o governador do Estado, e não mais Gaeco e Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

Também ficou acordado que o governo recomporá os quadros do Gaeco, inclusive estudando a possibilidade de sua ampliação.

As designações não terão prazo de validade pré-fixados, sendo eventuais substituições procedidas naturalmente, quando necessárias, como já ocorria.

“Com essa decisão, o Governo demonstrou objetivamente que deseja prosseguir apoiando essa importante célula de Estado de combate ao crime organizado, porque reconhece a relevância social de seu trabalho. Assim, pode-se afirmar que o conflito institucional instalado está superado”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia.

O entendimento foi comunicado oficialmente à coordenação estadual e aos promotores coordenadores das regionais do Gaeco, em reunião realizada nesta quinta-feira (30), na sede do MP-PR, em Curitiba.