Dois estudos sobre a cidade são apresentados na sessão desta terça-feira (9) da Câmara Municipal de Maringá. Um é o levantamento dos principais problemas de mobilidade, arborização e licenciamento ambiental, bem como as soluções propostas. O outro propõe medidas de segurança para estabelecimentos de grande circulação de público, como casas noturnas, shoppings e restaurantes.

Desenvolvido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), a pesquisa sobre mobilidade aponta a necessidade de priorizar o transporte coletivo, em relação ao individual, remodelar terminais e paradas de ônibus. Também propõe faixas exclusivas para ônibus e a implantação de ciclovias.

Para a arborização, o Crea sugere a substituição de árvores com risco de queda por espécies adaptadas ao meio urbano. “32% das árvores estão em estado considerado sofrível. O município tem gastado cerca de R$ 700 mil por ano com indenizações por conta de quedas de árvores sobre casas e carros”, justifica o diretor regional em Maringá do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge-PR), Samir Jorge.

O conselho também aponta a necessidade de municipalizar o licenciamento ambiental, contratando técnicos especializados da cidade para agilizar a liberação de licenças. Com isso, o procedimento de instalação de novas empresas no município será rápido e trará benefícios econômicos.

Segurança
Motivada pelo incêndio que causou a morte de 240 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria (RS), a comissão de segurança foi criada em Maringá para analisar a legislação de concessões de alvarás e propor medidas que garantam a segurança em ambientes fechados e com grande circulação de pessoas.

Na sessão desta terça-feira, o relatório final será entregue pela Câmara ao Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), ao 4° Batalhão de Polícia Militar (BPM) e ao Executivo.