A morte de Moniely Santana, de 13 anos, no último sábado (27), em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), está sendo investigada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) e, segundo relatos de uma testemunha, após a morte da adolescente, o pai ficou mais preocupado com um dinheiro que na tinha conta e desapareceu, do que com a filha.

Conforme o que foi dito pela testemunha que não quis se identificar, o pai de Moniely tinha um valor de R$ 16 mil no banco e quando se deu conta ele estava com R$ 200. “Diante de um crime desse, chocante, você perde a filha e está preocupado com um valor na conta?”, disse. O relato aconteceu em entrevista à RICtv Curitiba.
A vítima foi morta com uma facada no pescoço e o suspeito é um homem que o pai de Moniely chamou para um churrasco na casa dele. A irmã da adolescente diz que a família pede por justiça e busca entender a motivação do crime. “A gente quer que o homem pague pelo que fez, eu sei que nada vai trazer ela de volta, mas a gente tem que entender o porquê ele fez isso com ela, porque ele machucou uma criança”, relatou.
Moniely Santana morava com o pai para ter liberdade, diz irmã
De acordo com o delegado, Moniely morava com o pai há um ano com o consentimento da jovem e a permissão do Conselho Tutelar. A irmã da adolescente revelou que Moniely foi morar com o pai para ter mais liberdade. “A minha irmã foi morar com o pai dela por questão de liberdade, porque minha mãe controlava ela. Não podia sair na hora que queria, não podia fazer o que queria”, explicou a irmã da vítima.
Prints apontam que adolescente era agredida pelo pai
Conforme prints de uma conversa da jovem com uma amiga, a adolescente apanhou do pai quando ele estava sob efeito de álcool. As mensagens são do dia 2 de julho, quatro semanas antes do assassinato da jovem.

“Estou toda machucada, sangrando por culpa do meu pai. Ele me agrediu”, escreveu a adolescente em uma mensagem enviada para uma amiga. Em seguida, a amiga questionou o motivo da agressão, e Moniely Santana revelou que o pai havia consumido bebida alcoólica.
Conforme relatos, o quarto da jovem não tinha cama, guarda-roupa e estava com mofo. Até o momento, 10 testemunhas foram ouvidas pela PCPR, entre elas está o pai da jovem.
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