Os familiares e amigos de Sandro Godoy, montanhista que morreu após ser picado por uma cobra no Panamá, realizaram uma força tarefa nesta quinta-feira (31) com o objetivo de arrecadar dinheiro para o translado do corpo. De acordo com parentes, a estimativa para o transporte era de R$ 35 mil, porém, após muita mobilização o valor foi arrecadado já nesta noite.
Durante o dia, os amigos do montanhistas ficaram em um semáforo da rua João Bettega, em Curitiba, vendendo garrafas de água e arrecadando dinheiro para o translado. Após a ação, os amigos gravaram um vídeo de agradecimento.
Meta alcançada
Os R$ 35 mil para o translado do corpo de Sandro do Panamá para o Brasil foram arrecadados nesta quinta-feira (31). Os amigos e familiares foram a rua e contaram com o apoio de diversos veículos de comunicação para divulgar o apelo.
“A família tá muito unida, a nossa movimentação é grande. A gente tem fé em Deus que hoje a gente consiga liberar toda a documentação lá do Panamá. E todo valor arrecadado, todas as forças que a gente tá juntando é mesmo pra trazer o corpo e fazer um velório digno pra ele”, declarou emocionada uma sobrinha do montanhista.
Confira o vídeo da família e de amigos:
O corpo de Sandro deve chegar ao Brasil nos próximos dias para o sepultamento.
Montanhista curitibano morreu após ser picado por cobra resgatando a companheira
Segundo uma mensagem de áudio enviada por Queila Souza para familiares do montanhista, os dois subiram o Cerro Trinidad e quando iniciavam a descida, por volta das 16h, o acidente aconteceu.
“Quando eu subi eu já encontrei ele morto”, contou Queila.
SANDRO GODOY POSSUÍA VASTA EXPERIÊNCIA EM MONTANHISMO. (FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK/SANDRO GODOY)
Na ocasião, a mulher – que caiu de uma altura aproximada de 200 metros- bateu a cabeça, desmaiou e acordou quando já era noite. Sem nenhum visibilidade, ela permaneceu no local até a manhã de segunda-feira (28), quando subiu a trilha e encontrou o montanhista curitibano morto, deitado em uma pedra. Ela chegou acreditar que ele estivesse dormindo, mas quando tocou em Sandro, percebeu que o corpo já estava frio e que ele apresentava mãos e lábios roxos.
Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.
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