
Criança já estava morta quando chegou a UPA, mas o médico chamou a polícia ao constatar marcas de abuso sexual no corpo
Um grupo de moradores de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, realizou na tarde deste domingo (5) um protesto em frente a casa onde morava a menina de seis anos vítima de estupro. A criança morreu na última sexta-feira (3) e a Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte. Os avós paternos levaram a menina já sem vida atá a Unidade de Pronto Atendimento do bairro Alto Maracanã e o médico que realizou o atendimento percebeu marcas de abuso sexual.
Os manifestantes queimaram pneus e um colchão em frente à residência e picharam o muro da casa com a frase: “Aqui mora estuprador. #Justiça”. Também houve discussão entre a população e o avô da criança.
O corpo da menina foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, onde foi submetido a exames para atestar a causa da morte. A Polícia afirma que o médico da UPA constatou marcas de abuso sexual reiterado. Isso significa que a menina vinha sendo estuprada com frequência. No entanto, não é possível afirmar que ela morreu vítima dos abusos ou de alguma doença.
A menina morava numa casa com os avós paternos, o pai e um tio. A polícia já colheu depoimento de todos os moradores da casa, mas ainda não se manifestou sobre o suspeito de cometer os estupros. Vizinhos da família, que pediram para não serem identificados, afirmaram que os dois homens, o pai e o tio da menina, eram usuários de drogas.
Versão dos avós
Os idosos afirmaram à polícia que a criança estava gripada há alguns dias e que já haviam levado a menina para uma consulta na mesma UPA dias antes da morte. Na manhã de sexta-feira (3), eles teriam tentado acordar a criança, mas ela não respondia, e então resolveram leva-la até o posto de saúde novamente. De acordo com o casal, a criança também sofria de anemia.
Veja também:
Vídeo mostra garçom abusando de crianças dentro de restaurante na RMC